Marte o Planeta vermelho
Anomalias na superficie de Marte
Mistérios no planeta Marte
Estruturas artificiais em Marte
Mistérios secretos UFOS em Marte
Teorias sobre os mistérios de Marte
Temperatura em Marte
Robôs que a NASA já enviou a Marte: Viking 1 Lander, Viking 2 Lander, Mars Pathfinder Lander, MER Spirit Rover, MER Opportunity Rover, Phoenix Lander e MSLCuriosity Rover
Marte é o quarto planeta a contar do Sol e é o último dos quatro planetas telúricos no sistema solar, situando-se entre a Terra e o cinturão de asteróides 1,5 UA do Sol (ou seja, a uma vez e meia a distância da Terra ao Sol). Marte tem aproximadamente metade do diâmetro da Terra. De noite, aparece como uma estrela vermelha, razão por que os antigos romanos lhe deram o nome de Marte, o deus da guerra. Os chineses, coreanos e japoneses chamam-lhe "Estrela de Fogo", baseando-se nos cinco elementos da filosofia tradicional oriental. Executa uma volta em torno do Sol em 687 dias terrestres (quase 2 anos terrestres). Marte é um planeta com algumas afinidades com a Terra: tem um dia com uma duração muito próxima do dia terrestre e o mesmo número de estações.
Marte tem calotas polares que contêm água e dióxido de carbono gelados, o maior vulcão conhecido do sistema solar - o Olympos Mons, um desfiladeiro imenso, planícies, antigos leitos de rios secos, tendo sido recentemente descoberto um lago gelado. Os primeiros observadores modernos interpretaram aspectos da morfologia superficial de Marte de forma ilusória, que contribuíram para conferir ao planeta um estatuto quase mítico: primeiro foram os canais; depois as piramides, o rosto humano esculpido, e a região de Hellas no sul de Marte que parecia que, sazonalmente, se enchia de vegetação, o que levou a imaginar a existência de marcianos com uma civilização desenvolvida. Hoje sabemos que poderá ter existido água abundante em Marte e que formas de vida primitiva podem, de facto, ter surgido.
Wikipedia
Marte
Rotação: 24.6 Horas
Translação: 687 dias
Diâmetro: 6794 km
Temp. Máxima: 20 C
Temp. Mínima: -140 C
Pressão atmosférica: - 92 bar
Luas: 2 – Phobos e Deimos
Composição da atmosfera: dióxido de Carbono, nitrogênio, oxigênio e monóxido de Carbono
Fonte:
A Agência Espacial Norte Americana NASA, disponibilizou no Google Earth, imagens um tanto curiosas e até misteriosas a cerca do que parecem construções encontradas em solos de outros planetas do nosso Sistema Solar. Essas imagens foram obtidas ao longo dos 50 anos do Programa Espacial, em suas várias missões à Lua, à Marte e a outros pontos do espaço. E só recentemente vêm sendo disponibilizadas para os internautas.
O que torna os mistérios de Marte ainda mais misteriosos é que, quando se visualiza o planeta com o Google Earth/Sky, percebe-se nitidamente, em alguns casos, a grosseira manipulação das fotos da Agência Espacial Norte Americana NASA e até mesmo o recurso de cobrir áreas com tarjas pretas. Manipular porquê? O que tem lá que não é para ser visto? Que segredos são esses?
Para responder estas questões, só tem um jeito, ir até lá. Se depender de informação da Nasa e dos Governos dificilmente saberemos a verdade.
Alguns mistérios e anomalias de Marte:
Quer conferir! Abra o Google Earth, clique em outros planetas, escolha Marte, Copie e cole as coordenadas na caixa de pesquisa e divirta-se.
Coordenadas: 71 49 19.45 N 29 33 5.36 W
Estrutura artificial em Marte? Será uma estação biológica humana? Estraterrestre? Uma anomalia, uma distorção de pixels ou gelo?
Coordenadas: 3 22 39.83 S 47 28 15.26 W
E ai, alguém se habilita a dizer o que é isso? Seja o que for, parece coisa nova, não parece ter milhões de anos, ou será uma ilusão de ótica, uma distorção de pixels da foto?
Coordenadas: 45 56 57.90 N 23 32 19.45 E
Um Bunker em Marte!
Coordenadas: 40 6 28.53 N 100 35 7.47 E
Dezenas de bunkers no planeta Marte! Ou será ilusão de ótica, distorção de pixels. Sei lá.
Coordenadas: 37 27 21.10 N 99 38 15.95 E
Mais um bunker no planeta Marte?
Coordenadas: 33 53 36.66 N 143 01 49.99 E
Mais uma anomalia? Ilusão de ótica ou será também uma distorção de pixels? Pode até ser, mas será possível distorção de pixels ter sombra? O Objeto ou seja o que for tem 2,8 mil metros de comprimento, 900 metros de largura e a elevação indica por volta de 37 metros de altura.
Coordenadas: 5 32 18.12 S 118 36 52.50 W
Buraco, ou seria um túnel, com diâmetro de 150 metros em uma planicie de Marte! E a tarja preta esconde o quê! Como se explica isso?
Coordenadas: 20 33 16.89 S 139 28 03.28 E
Floresta e vegetação na região do equador de Marte?
Coordenadas: 74 54 50.05 N 14 45 51.76 E
Tarja preta em área de 318x740 metros em local próximo ao Polo norte de Marte.Tarjas como está encontram-se em diversos locais de Marte. A pergunta que não quer calar. Porquê? O que tem ali que a Nasa quer esconder.
Coordenadas: 22 16 24.50 N 47 55 58.01 W
Explore Marte com recursos da câmera de navegação (panorama 360 graus) da sonda Viking 1 Lander (USA) que pousou em Marte no dia 20 de julho de 1976.
Coordenadas: 47 39 46.63 N 134 17 32.82 E
Explore Marte com recursos da câmera de navegação (panorama 360 graus) da sonda Viking 2 Lander (USA) que pousou em Marte no dia 3 de setembro de 1976.
Coordenadas: 19 05 49.76 N 33 15 09.10 W
Explore Marte com recursos das câmeras de navegação (panorama 360 graus) da sonda Mars Pathfinder Lander (USA) que pousou em Marte no dia 4 de julho de 1997.
Coordenadas: 14 36 59.01 S 175 28 09.63 E
Explore Marte com recursos das câmeras de navegação (panorama 360 graus) da sonda MER Spirit Rover (USA) que pousou em Marte no dia 3 de janeiro de 2004.
Coordenadas: 2 03 25.770 S 5 28 59.49 W
Explore Marte com recursos das câmeras de navegação (panorama 360 graus) da sonda Opportunity (USA), gemea da Spirit, que pousou em Marte no dia 24 de janeiro de 2004.
Coordenadas: 68 13 02.90 N 125 45 04.22 W
Explore Marte com recursos da câmera de navegação (panorama 360 graus) da sonda Phoenix Lander (USA) que pousou em Marte no dia 25 de maio de 2008.
Coordenadas: 4 35 6.70 S 137 26 36.10 E
Explore Marte com recursos das câmeras de navegação (panorama 360 graus) da sonda MSL Curiosity Rover (USA) que pousou em Marte no dia 6 de agosto de 2012.
Os posts nas imagens acima são mera especulação. É provável ocorrência de possiveis falhas na montagem das fotos, tiradas em missões da Nasa ao longo de 50 anos. As últimas fotos com mais definição pela evolução da tecnologia, podem causar distorções ao serem sobrepostas as mais antigas. Ou também podem ser ilusão de ótica causadas por N fatores, ou até mesmo, em alguns casos, brincadeira de algum funcionário da Nasa manipulando fotos antes de enviar para o Google. Tudo é possivel, até o impossivel. Cada um acredita no que quizer.
De qualquer forma o assunto apaixona e, quem sabe, não estejamos sós no Universo. A verdade pode ser escondida por algum tempo, mas não para sempre.
Edgar Kunz
Nasa confirma que achou evidências de água líquida em Marte
Cientistas anunciaram nesta segunda-feira (28/09) em Cape Canaveral, nos EUA, haver indícios de que Marte não tenha apenas água congelada, mas também água corrente salgada em sua superfície, o que aumenta as especulações sobre a existência de vida no planeta vermelho.
Com base em dados fornecidos pela sonda da Nasa Mars Reconnaissance Orbiter, em Marte desde 2006, a equipe de pesquisadores da França e dos EUA afirmou que linhas que correm sobre encostas na superfície do planeta vermelho podem ser de água salgada.
Os cientistas disseram ter encontrado nessas linhas evidência de sais minerais "hidratados", que precisam de água para se formar. Tais resultados sustentariam a hipótese de haver água líquida em Marte, conclui um estudo publicado na revista científica Nature Geoscience.
Segundo os pesquisadores, as faixas estreitas de água tendem a aparecer durantes os meses mais quentes no planeta vermelho e desaparecer no restante do ano. O sal diminui o ponto de congelamento da água, o que explicaria os riachos sazonais.
Os pesquisadores afirmaram que ainda é preciso explorar mais o planeta para determinar se algum tipo de vida microscópica pode existir em Marte.
Fonte: Terra.com
Geólogos descobrem substância orgânica em meteorito de Marte
Foto: Getty Images
Substâncias foram encontradas no meteorito Tissint, que deve ter se separado de Marte há 700 mil anos, após a colisão de um asteroide
Um grupo de cientistas liderado por geólogos chineses descobriu uma substância orgânica, semelhante ao carvão, em um meteorito procedente de Marte, informou hoje (22) o diário South China Morning Post.
A descoberta, publicada no mais recente número da revista científica Meteoritics and Planetary Science, apresenta novas evidências sobre a possibilidade de existir algum tipo de atividade biológica no planeta vermelho.
Os investigadores encontraram vestígios de materiais orgânicos juntamente com elementos químicos como azoto, enxofre e fósforo, com estrutura semelhante à do carvão existente na Terra.
Essas substâncias foram encontradas no meteorito Tissint, que deve ter se separado de Marte há 700 mil anos, após a colisão de um asteroide.
O Tissint caiu como uma bola de fogo em Marrocos, em julho de 2011, e, após meses de observação e análise dos fragmentos que o compunham, um grupo internacional de cientistas determinou que era procedente do planeta vizinho.
Um dos autores do estudo, Zhang Jianchao, físico do Instituto de Geologia e Geofísica da Academia Chinesa de Ciências, explicou que a sua equipe acredita que a substância similar ao carvão venha de Marte, em declarações ao South China Morning Post, jornal em língua inglesa publicado em Hong Kong.
Fonte: Terra Noticias
Há dez anos em Marte, jipe Opportunity descobre lama com água doce.
O projeto original previa três meses. Mas lá se vão dez anos do jipe robótico Opportunity perambulando pela superfície de Marte, e com descobertas cada vez mais incríveis. A última foi de sinais de uma lama antiga feita com água doce no passado molhado do planeta vermelho. Mais habitável que isso não fica, para vida como a conhecemos.
Em um artigo científico publicado na última sexta-feira na revista "Science", os pesquisadores que trabalham com o jipe confirmaram a descoberta, feita na cratera Endeavour, a cerca de 39 km do local original do pouso, em Meridiani Planum.
É um ótimo contraste com os primeiros resultados obtidos pelo jipe, que desceu numa região onde, bilhões de anos atrás, havia um mar salgado e extremamente ácido em Marte.
A nova descoberta, portanto, só foi possível graças à inesperada longevidade do rover.
QUEM ESPERA ALCANÇA
Antes do pouso, realizado em 25 de janeiro de 2004, ninguém sabia exatamente onde o Opportunity –que literalmente caía do céu, protegida por airbags– desceria.
"Nós torcíamos para cair perto da cratera Endeavour, que parecia um lugar muito interessante nas imagens orbitais", conta Paulo de Souza Júnior, físico brasileiro que ajudou a projetar um dos instrumentos do jipe e participa da missão até hoje.
Contudo, após o pouso, os cientistas constataram que estavam longe da cobiçada cratera. Por sorte, a região da descida também era interessante e permitiu ao rover da Nasa, equipado com instrumentos de exploração geológica, identificar minerais indicativos da presença de água no passado do planeta vermelho.
Naquela época, 4 bilhões de anos atrás, o planeta era muito mais quente, com uma atmosfera densa e grande atividade geológica. Mas o mar de Meridiani Planum não era exatamente como os terrestres. Era muito ácido.
Mesmo assim, foi um alívio. O irmão gêmeo do Opportunity, batizado de Spirit, havia pousado com sucesso alguns dias antes, mas não encontrou nenhum sinal de água nas imediações da região de pouso.
Se ambos encontrassem as mesmas condições, era bem possível que a agência espacial americana não conseguisse cumprir o principal objetivo da missão: confirmar que Marte teve mesmo um passado úmido e quente, muito mais amigável à vida.
Porém, não só o Opportunity fez a descoberta logo de cara, como o Spirit operou por muito mais tempo do que os três meses estimados. Avançando sobre alvos promissores no terreno marciano, no fim das contas ele também encontrou sinais de água.
Enfrentando terreno mais acidentado, o Spirit pifou em 2010. Mas seu irmão seguiu em frente. Apesar da distância da cratera Endeavour, os cientistas comandaram o robô a explorar naquela direção. E, para surpresa de todos, ele conseguiu chegar lá.
Ao fim e ao cabo, o Opportunity é o segundo colocado no ranking mobilidade em outro mundo, após percorrer 39 km, só atrás do veículo lunar soviético Lunokhod 2. E não dá sinais de parar.
No momento, ele opera em conjunto com o Curiosity, jipe mais avançado que a Nasa colocou em Marte em 2012. A missão do colega mais avançado é encontrar sinais de compostos orgânicos no planeta vermelho –mais um passo na busca por sinais de vida passada ou presente naquele mundo.
"Não há rivalidade entre as duas missões", diz Souza Júnior, que atualmente trabalha no CSIRO (Organização de Pesquisa da Comunidade Científica e Industrial), na Austrália. "Torcemos para que ele tenha tanto sucesso quanto o Opportunity, ou até mais. Mas não vai ser fácil."
SALVADOR NOGUEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Fonte: Jornal Folha de São Paulo
Sonda da Nasa encontra evidências de que um lago pode ter existido em Marte
Cientistas concluíram que minerais descobertos em cratera de 92 quilômetros de diâmetro foram formados por conta da presença de água.
A sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), da agência espacial americana (Nasa), encontrou novas evidências que aumentam a possibilidade de ter existido água no subterrâneo de Marte. Cientistas analisaram características de uma cratera conhecida como McLaughlin, que possui 92 quilômetros de diâmetro e 2,2 quilômetros de profundidade, e concluíram que um lago pode ter sido formado em seu interior, alimentado por águas subterrâneas.
Segundo os especialistas, as rochas localizadas no fundo da cratera contêm rastros de carbonato e mineirais de argila, que se formam na presença de água. Além disso, McLaughlin não possui largos canais de afluência, por onde a água poderia ter vindo, o que sugere ter sido alimentado por água subterrânea - até porque pequenos canais na parede da cratera terminam justamente em um nível que pode ter marcado a superfície do lago.
“Em resumo, as observações detalhadas na cratera McLaughlin forneceram a melhor evidência de que o carbonato encontrado foi formado por um lago alimentado por águas que vieram de debaixo da terra, e não levadas de fora da cratera para dentro”, disse Joseph Michalski, principal autor da pesquisa, publicada na versão online do periódico Nature Geoscience. Com isso, as chances de Marte ter abrigado vida são ainda maiores.
“Esta pesquisa, junto a outras, tem mostrado que o planeta é muito mais complexo do que se pensava anteriormente, com pelo menos algumas áreas mais propensas a revelar vida do que outras”, afirmou Rich Zurek, cientista da Nasa responsável pela sonda MRO. O satélite, lançado ao espaço em 2005, orbita o planeta vermelho e têm fornecido mais dados sobre Marte do que todas as outras sondas já enviadas ao local. Os dados são disponibilizados a cientistas do mundo todo para pesquisas e análises.
Fonte: NASA
Nova sonda já está pronta para seguir viagem para Marte
Maven deve analisar fenômenos nas altas altitudes da atmosfera do Planeta Vermelho.
O Sonda vai avaliar perda de gases na atmosfera marciana. (Fonte da imagem: Divulgação/NASA)
Sem dúvida o planeta mais estudado pelo homem além da Terra, Marte deve receber em breve mais um equipamento para analisar fenômenos que acontecem nas extremidades de sua atmosfera. A sonda Maven deve ajudar os cientistas da NASA a entender o clima do planeta a partir de altitudes maiores do que se estuda atualmente.
Basicamente, Maven pretende avaliar a situação da perda de atmosfera no Planeta Vermelho, além de quantificar a velocidade com que isso está acontecendo. Esse tipo de estudo, combinado com outros dados obtidos em solo e no ar, devem ajudar ainda a determinar a origem árida da superfície de Marte.
A empresa que era responsável pela construção do equipamento em parceria com a agência norte-americana já terminou todo o processo de fabricação e deve agora apenas entregar o equipamento. Mesmo assim, a Maven deve seguir sua viagem apenas em novembro deste ano.
Fonte: NASA
Kepler acha 3 planetas que podem abrigar vida fora do Sistema Solar
O telescópio espacial Kepler, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), identificou dois sistemas planetários que podem abrigar vida fora do Sistema Solar. Dos cinco corpos que orbitam a estrela Kepler-62, que fica a 1.200 anos-luz de distância, há chances de dois deles terem água líquida na superfície, destaca artigo publicado no site da revista Science nesta quinta-feira (18).
Já o segundo sistema planetário - que não foi descrito na pesquisa - tem dois planetas ao redor da estrela Kepler-69, mas só um deles oferece possibilidades para abrigar vida a 2.700 anos-luz da Terra, na constelação do Cisne, anunciou a Nasa - um ano-luz, que é a distância percorrida pela luz em um ano no vácuo, equivale a cerca de 9,5 trilhões de quilômetros.
Os exoplanetas mais distantes da estrela Kepler-62, o Kepler-62e e o Kepler-62f, são candidatos em potencial à vida fora da Terra por estarem na zona habitável do sistema. Já o exoplaneta Kepler-69c, que é 70% maior do que o nosso planeta, está na "borda" da zona habitável de sua estrela.
Isso significa que esses três planetas estão em uma região nem tão próxima nem muito distante de suas estrelas, favorecendo a existência de atmosfera e temperatura adequadas e bastante disponibilidade de água (a ponto de ser encontrada na fase líquida em grande parte da superfície), fatores essenciais para a formação da vida.
Semelhança com a Terra
O estudo coordenado por William Borucki, pesquisador da Nasa, ressalta ainda que a dupla "habitável" do sistema ao redor da estrela Kepler-62 tem massas bem próximas às da Terra - o Kepler-62e é 60% maior que a Terra e Kepler-62f, 40% maior. Além disso, o artigo sugere que a densidade do Kepler-62f é sólida, outra semelhança com o nosso planeta.
"Ou eles têm uma composição rochosa, ou os volumes são compostos, principalmente, por água sólida", escrevem os pesquisadores no artigo da Science.
Lançado em 2009, o Kepler observa uma parte fixa do céu para medir de forma contínua e simultânea o brilho de cerca de 170 mil estrelas a cada meia hora. Seu objetivo é descobrir planetas fora do Sistema Solar que são parecidos com a Terra e estão orbitando estrelas massivas. Já são mais de 2.740 candidatos a planeta fora do Sistema Solar.
O telescópio espacial encontra os planetas observando as pequenas reduções na luz de uma estrela, que ocorrem devido à passagem de um corpo no seu campo de visão. As medições do sistema Kepler-62 foram feitas entre 13 de maio de 2009 e 28 de março de 2012, mas os resultados só foram divulgados em 2013.
Fonte: https://noticias.uol.com.br
Cometa pode se chocar com Marte em 2014
O Cometa recém-descoberto tem diâmetro entre 8 e 50 km
Por Joe Rao e Space.com
Um cometa recém-descoberto paarece estar a caminho de passar muito perto do planeta Marte em outubro de 2014, e existe uma chance – ainda que pequena – de colidir com o planeta.
O novo cometa C/2013 A1 (Siding Spring) foi descoberto em 3 de janeiro de 2013 pelo astrônomo escocês-australiano Robert H. McNaught, um prolífico observador de cometas e asteroides que tem 74 descobertas de cometas no currículo.
McNaught é um dos participantes do Siding Spring Survey, um programa que caça asteroides que podem se aproximar muito da Terra. Descobriu o novo cometa usando o Telescópio Uppsala Schmidt, de50 metros, no Observatório Siding Spring,em New South Wales, na Austrália.
Imagens anteriores à descoberta do cometa, feitas em 8 de dezembro de 2012 pelo Catalina Sky Survey, no Arizona, foram encontradas rapidamente. Como o cometa foi descoberto como parte de sua busca por asteroides, ele tem o nome do observatório, Siding Spring. Oficialmente ele está catalogado como C/2013 A1.
Quando foi descoberto, o Cometa Siding Spring estava a 1,07 bilhão de quilômetros do sol. Com base na excentricidade de sua órbita, ele parece ser um cometa novo, ou “virgem”, viajando em uma órbita parabólica e fazendo sua primeira visita à vizinhança do sol. Espera-se que seu periélio (o ponto em que ele passa mais perto do Sol) seja em 25 de outubro de 2014, auma distância de 209 milhões de quilômetros.
Menos de uma semana antes disso, porém, em 19 de outubro de 2014, o cometa – com um núcleo estimado entre 8 e 50 km de diâmetro – deve cruzar a órbita de Marte e passar muito perto do planeta. Cálculos preliminares sugerem que nominalmente, em sua maior aproximação, o Cometa Siding Spring chegará a 101 mil km de Marte.
No entanto, como o cometa está a uma distância muito grande e está sendo estudado há menos de três meses, as circunstâncias de sua órbita provavelmente precisarão ser refinadas nas semanas e meses futuros. Dessa forma, a aproximação marciana do cometa pode acabar sendo maior ou menor do que sugerem nossas previsões atuais. De fato, na quarta-feira passada (27 de fevereiro), observações feitas por Leonid Elenin, um respeitável astrônomo russo que trabalha no Instituto de Matemática Aplicada Keldysh, sugeriu que o cometa poderia passar ainda mais perto – a apenas41.300 kmdo centro de Marte.
De acordo com Elenin: “Em 19 de outubro de 2014, o cometa pode atingir uma magnitude aparente de -8 ou -8,5 se visto de Marte!” (Isso deixaria o cometa de15 a25 vezes mais brilhante que Vênus. “Talvez seja possível conseguir imagens de alta resolução da sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO)”, adicionou ele.
E também existe a pequena possibilidade de o cometa colidir com Marte.
Movendo-se a 56 km por segundo, uma colisão dessas criaria uma cratera de impacto em Marte com até 10 vezes o diâmetro do núcleo do cometa, e até 2 km de profundidade, com uma energia equivalente a 2x1010 megatons!
A maioria dos leitores se lembrará do mergulho do Cometa Shoemaker-Levy em Júpiter, em 1994, que deixou escuras cicatrizes na cobertura de nuvens do planeta durante muitos meses após a colisão.
Colidindo ou não, o Cometa Siding Spring definitivamente chegará extremamente perto de Marte em menos de 20 meses. Incrivelmente, essa será a segunda passagem de um cometa perto de Marte em pouco mais de um ano.
Em 1º de outubro desse ano, o muito aguardado Cometa ISON deve passar a 10,5 milhões de quilômetros de Marte até passar raspando o Sol em novembro. Esse encontro é próximo o suficiente para ser categorizado como excepcional e, mesmo assim, o Siding Spring passará 100 vezes mais perto.
Cometa pode se chocar com Marte em 2014
NASA/JPL-Caltech/UCLA
Por Joe Rao e Space.com
Um cometa recém-descoberto paarece estar a caminho de passar muito perto do planeta Marte em outubro de 2014, e existe uma chance – ainda que pequena – de colidir com o planeta.
O novo cometa C/2013 A1 (Siding Spring) foi descoberto em 3 de janeiro de 2013 pelo astrônomo escocês-australiano Robert H. McNaught, um prolífico observador de cometas e asteroides que tem 74 descobertas de cometas no currículo.
McNaught é um dos participantes do Siding Spring Survey, um programa que caça asteroides que podem se aproximar muito da Terra. Descobriu o novo cometa usando o Telescópio Uppsala Schmidt, de50 metros, no Observatório Siding Spring,em New South Wales, na Austrália.
Imagens anteriores à descoberta do cometa, feitas em 8 de dezembro de 2012 pelo Catalina Sky Survey, no Arizona, foram encontradas rapidamente. Como o cometa foi descoberto como parte de sua busca por asteroides, ele tem o nome do observatório, Siding Spring. Oficialmente ele está catalogado como C/2013 A1.
Quando foi descoberto, o Cometa Siding Spring estava a 1,07 bilhão de quilômetros do sol. Com base na excentricidade de sua órbita, ele parece ser um cometa novo, ou “virgem”, viajando em uma órbita parabólica e fazendo sua primeira visita à vizinhança do sol. Espera-se que seu periélio (o ponto em que ele passa mais perto do Sol) seja em 25 de outubro de 2014, auma distância de 209 milhões de quilômetros.
Menos de uma semana antes disso, porém, em 19 de outubro de 2014, o cometa – com um núcleo estimado entre 8 e 50 km de diâmetro – deve cruzar a órbita de Marte e passar muito perto do planeta. Cálculos preliminares sugerem que nominalmente, em sua maior aproximação, o Cometa Siding Spring chegará a 101 mil km de Marte.
No entanto, como o cometa está a uma distância muito grande e está sendo estudado há menos de três meses, as circunstâncias de sua órbita provavelmente precisarão ser refinadas nas semanas e meses futuros. Dessa forma, a aproximação marciana do cometa pode acabar sendo maior ou menor do que sugerem nossas previsões atuais. De fato, na quarta-feira passada (27 de fevereiro), observações feitas por Leonid Elenin, um respeitável astrônomo russo que trabalha no Instituto de Matemática Aplicada Keldysh, sugeriu que o cometa poderia passar ainda mais perto – a apenas41.300 kmdo centro de Marte.
De acordo com Elenin: “Em 19 de outubro de 2014, o cometa pode atingir uma magnitude aparente de -8 ou -8,5 se visto de Marte!” (Isso deixaria o cometa de15 a25 vezes mais brilhante que Vênus. “Talvez seja possível conseguir imagens de alta resolução da sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO)”, adicionou ele.
E também existe a pequena possibilidade de o cometa colidir com Marte.
Movendo-se a 56 km por segundo, uma colisão dessas criaria uma cratera de impacto em Marte com até 10 vezes o diâmetro do núcleo do cometa, e até 2 km de profundidade, com uma energia equivalente a 2x1010 megatons!
A maioria dos leitores se lembrará do mergulho do Cometa Shoemaker-Levy em Júpiter, em 1994, que deixou escuras cicatrizes na cobertura de nuvens do planeta durante muitos meses após a colisão.
Colidindo ou não, o Cometa Siding Spring definitivamente chegará extremamente perto de Marte em menos de 20 meses. Incrivelmente, essa será a segunda passagem de um cometa perto de Marte em pouco mais de um ano.
Em 1º de outubro desse ano, o muito aguardado Cometa ISON deve passar a 10,5 milhões de quilômetros de Marte até passar raspando o Sol em novembro. Esse encontro é próximo o suficiente para ser categorizado como excepcional e, mesmo assim, o Siding Spring passará 100 vezes mais perto.
Fonte: www2.uol.com.br